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Alexandre Vianna toca Moacir Santos
Formado por Alexandre Vianna (piano, Rhodes e sintetizadores), João Benjamin (contrabaixo acústico e elétrico) e Rafael Lourenço (bateria e percussão), o trio constroi paisagens sonoras que transitam entre o lirismo e a intensidade, entre a estrutura e o risco. A interpretação das Coisas se torna, aqui, um espaço de criação viva — onde cada nota carrega memória e reinterpretação.
Snoopy in jazz com The Peanuts Trio
Neste show, o Peanuts Trio, formado por Daniel Szafran (piano), Igor Pimenta (baixo acústico) e Carlito Mazzoni (bateria), mergulha no legado de Guaraldi com respeito e inventividade. O repertório contempla suas obras mais emblemáticas – como “Linus and Lucy", "Christmas Time Is Here”, além da etérea e flutuante “Skating” – ao lado de standards de jazz e temas populares que integravam o setlist do trio original. Trata-se de uma releitura sensível e informada, que busca não apenas replicar os arranjos, mas reviver o espírito que os originou.
CHARLES MINGUS por DANIEL AMORIN QUARTETO
A contundência visceral de Mingus ganha novo fôlego na formação enxuta de Daniel Amorin (contrabaixo), Anderson Quevedo (sax), Mauricio Orsolini (piano) e Pedro Henning (bateria). Sem as camadas orquestrais originais, os gestos harmônicos mais sutis ganham relevo e a urgência emocional se intensifica. A escolha deliberada do quarteto expõe o nervo central das composições — convidando o público a perceber, em cada nuance, o legado multifacetado de um dos grandes inovadores do jazz.
EGBERTO GISMONTI por Daniel Morray
Neste recital, Daniel Murray traz ao violão — seja o tradicional de seis cordas em afinações alternativas, seja o de onze — uma visão íntima e livre do repertório de Gismonti. Muito além de meras transcrições, Murray explora as malhas melódicas, as sutis camadas harmônicas e as polirritmias que caracterizam obras como “Palácio de Pinturas” e “Águas Luminosas”. Ao enriquecer o arranjo com as referências fundadoras de Gismonti — de Villa-Lobos e Jobim a Radamés Gnattali e Baden Powell, e ainda nomes como Leo Brouwer, Stravinsky, Gesualdo e Debussy — o violonista cria um diálogo que atravessa gerações e estilos.
PIXINGUINHA por MAIARA MORAES QUARTETO
Engenheiro de uma cartografia sonora ao desenhar um dos primeiros gêneros musicais genuinamente brasileiro, Pixinguinha inaugurou percursos que viriam a definir não apenas o choro, mas toda uma tradição musical popular. Em cena, a flautista Maiara Moraes revela um terreno de descobertas antes oculto, sem jamais transigir a reverência ao original.
JOÃO DONATO por MAURÍCIO ORSOLINI TRIO
O legado de Donato ganha nova vida nas mãos desse trio — sem imitação e com liberdade criativa. Atmosferas minimalistas, grooves insinuados e alterações harmônicas elegantes recriam o espírito donatiano com frescor e invenção.
Lembrando que fazer reservas pelo Get In para o restaurante NÃO garante ingresso para o show. A venda dos ingressos acontece apenas pelo Sympla.
E atenção aos dias e horários variados!
Desde a abertura do Tavares em 2011 a música sempre teve papel importante para Ivo e o restaurante. No início, Daniel Maudonnet comandava o piano ao lado de artisitas convidados todas as quartas.
Em 2018 o jornalista André Mansur se juntou ao time para fazer a produção e a curadoria de artistas brasileiros contemporâneos que tocavam das quintas às sextas.
Um espaço intimista e acolhedor que chega para preencher uma lacuna na cidade com uma programação escolhida a dedo, tendo o jazz como fio condutor, abrindo diálogos com a música erudita e a MPB menos convencional.
Um local de imersão que propõe apresentações memoráveis por trás de narrativas que contam histórias e emocionam, onde a música é a grande protagonista da noite.
Apenas com ingressos comprados antecipadamente pelo Sympla
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Aspicuelta 751, Vila Madalena
19h às 23h
andre@casatavares.org